Introdução
A integração de bombas ao Sistema de Gestão Predial (BMS) transforma equipamentos isolados em ativos monitorados e controlados de forma centralizada. Isso melhora a operação, reduz custos e ajuda a prevenir falhas — especialmente em prédios comerciais e condomínios que dependem de sistemas hidráulicos confiáveis.
Quando essa integração é combinada com plataformas de telemetria especializadas, como a SIMHUB, o gestor ganha ainda mais visibilidade, histórico de dados e inteligência para tomada de decisão, inclusive fora do ambiente do BMS tradicional.
Por que integrar bombas ao BMS?
Primeiro, a integração traz visibilidade: você passa a acompanhar pressão, consumo elétrico, nível de reservatórios e sinais de alarme em tempo real.
Além disso, essa visibilidade permite ações automáticas (ligar/desligar, ajustar velocidade) que otimizam consumo e estendem a vida útil dos equipamentos. Estudos de mercado e guias de automação apontam ganhos relevantes em eficiência e redução de manutenção quando sistemas prediais são bem configurados.
Quando se adiciona uma camada de telemetria em nuvem, como a oferecida pela SIMHUB, esses dados deixam de ficar restritos à sala de automação: podem ser acessados pela equipe técnica de qualquer lugar, com alertas por e-mail, SMS ou WhatsApp, relatórios de desempenho e análise de histórico.
Como a integração funciona (componentes básicos)
De forma prática, a integração envolve três blocos principais:
- Sensores e medidores — pressão, nível, vazão e corrente elétrica que fornecem os dados brutos.
- Controladores locais — por exemplo, controlador automático de pressão e inversores de frequência (VFD), que ajustam o comportamento da bomba conforme a demanda.
- BMS / protocolo de comunicação — o BMS coleta os pontos (tags) via protocolos como BACnet, Modbus ou I/O analógica (4–20 mA) e exibe/aciona rotinas no painel central. Assim, alarmes, logs e dashboards ficam disponíveis para o gestor.
Onde entra a SIMHUB nessa integração?
A SIMHUB atua como uma camada adicional de monitoramento inteligente sobre esses mesmos equipamentos e sinais. Em vez de vender bombas, a SIMHUB é focada em telemetria de bombas e reservatórios, conectando-se aos controladores existentes (CLPs, inversores, painéis de comando) e enviando os dados para a nuvem.
Na prática, isso permite:
- Leitura remota de níveis de reservatórios, status das bombas, alarmes e consumo;
- Registro de histórico detalhado para análise de performance e diagnóstico de falhas;
- Geração de alertas pró-ativos para equipe de manutenção e facilities;
- Integração com o BMS existente ou operação independente, para condomínios e prédios que ainda não possuem um sistema de automação predial completo.
Assim, o BMS cuida da lógica local e da supervisão central, enquanto a SIMHUB expande o alcance desse monitoramento para um ambiente de telemetria em nuvem, acessível de qualquer lugar.
Benefícios práticos para o dia a dia
- Economia de energia: ao ajustar velocidade com VFDs e evitar partidas desnecessárias, há redução de consumo. Com a SIMHUB, é possível enxergar esses ganhos ao longo do tempo em relatórios e gráficos, facilitando comprovar o retorno do investimento.
- Menos manutenção reativa: alarmes e indicadores de performance antecipam problemas, permitindo manutenção planejada. Com telemetria, a equipe recebe os alertas sem depender de alguém estar olhando o BMS na hora certa.
- Maior confiabilidade do abastecimento: controle de prioridades entre bombas (stand-by, operação em paralelo) evita falhas no fornecimento. A SIMHUB ajuda a registrar eventos, quantificar número de partidas, tempo de funcionamento e padrões de falha.
Boas práticas na implementação
- Mapear pontos essenciais: defina quais variáveis serão monitoradas (pressão, nível, corrente, status on/off). Inclua também os pontos que farão parte da telemetria da SIMHUB, para não precisar refazer cabeamento ou programação depois.
- Padronizar nomes e alarmes: tags claras e limites bem definidos agilizam operação e intervenção. Isso vale tanto para o BMS quanto para o painel de telemetria.
- Usar controladores compatíveis: verifique compatibilidade entre controlador local (controlador de pressão, VFD) e o BMS (protocolos e drivers). A SIMHUB pode se conectar a esses mesmos controladores via sinais elétricos, comunicação serial ou rede, de acordo com o projeto.
- Testes e comissionamento: execute cenários de falha, testes de redundância e verifique logs antes da entrega. A telemetria da SIMHUB ajuda a registrar esse período inicial, facilitando ajustes finos depois da startup.
- Segurança e segmentação da rede: separe a rede de automação da de escritório e aplique práticas básicas de cibersegurança para evitar invasões. Dependendo do projeto, medidas adicionais de segurança podem ser necessárias também na camada de telemetria e acesso remoto.
Exemplos de aplicação
- Controle automático de pressão em prédios residenciais para manter conforto e reduzir curtas partidas. Com a SIMHUB, o síndico e a administradora podem acompanhar o comportamento do sistema em tempo real, mesmo sem acesso direto ao BMS.
- Ajuste via VFD em sistemas de recalque que variam muito a vazão ao longo do dia (economia e menor desgaste). A telemetria permite comparar consumo antes e depois da automação e ajustar parâmetros com base em dados reais.
- Monitoramento de reservatórios (superior, inferior, cisternas) com alarmes de nível crítico, tanto no BMS quanto via plataforma SIMHUB, evitando falta d’água e transbordamentos.
Quando procurar um integrador especializado
Se o prédio tiver múltiplos conjuntos de bombas, sistemas de combate a incêndio, ou exigências normativas específicas, é recomendável envolver projetos de automação predial desde o início (engenharia, seleção de sensores, especificação de protocolos e comissionamento). Assim, evita-se retrabalho e garante-se conformidade técnica.
Em paralelo, vale envolver a SIMHUB na fase de concepção para definir:
- Quais dados devem subir para a nuvem;
- Como serão configurados os alertas;
- Como será o acesso de síndicos, administradoras e equipe de manutenção:
- Como integrar o que acontece no campo (bombas e reservatórios) com o BMS e a camada de telemetria.
Conclusão
Integrar bombas ao BMS é um investimento que traz controle, economia e maior previsibilidade da operação. Quando essa integração é combinada com a telemetria de bombas e reservatórios da SIMHUB, o gestor passa a enxergar a operação em tempo real e com histórico em nuvem, ganhando segurança, rastreabilidade e capacidade de decisão muito maiores.
Para obter os melhores resultados, planeje desde a especificação dos pontos de medição até a escolha de controladores compatíveis, defina a arquitetura de telemetria e faça comissionamento rigoroso – tanto do BMS quanto da plataforma SIMHUB.
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