Drenagem sem complicações

Drenagem Sem Complicações: Guia Completo de Instalação e Manutenção de Bombas Submersíveis

Em regiões sujeitas a alagamentos e áreas submersas, contar com um sistema eficiente de bombas de drenagem é fundamental para proteger edificações, reduzir prejuízos e garantir a continuidade das atividades. Além disso, a instalação correta e os cuidados adequados prolongam a vida útil do equipamento e evitam falhas inesperadas. Neste artigo, você encontrará informações confiáveis sobre instalação e cuidados com bombas de drenagem em áreas alagadas e submersas.

O que são bombas de drenagem e suas aplicações em áreas alagadas e submersas

As bombas de drenagem são dispositivos projetados para remover água acumulada em locais indesejados, como porões, garagens submersas, poços e cisternas. Em áreas alagadas, esses equipamentos atuam de forma inversa ao fluxo natural, expulsando a água para pontos de escoamento apropriados, como redes de drenagem urbana ou tanques de retenção. Além disso, em cenários submersos — por exemplo, em poços profundos ou reservatórios inundados —, as bombas submersíveis se destacam por operarem diretamente em contato com a água, garantindo maior eficiência e segurança.

Entre as aplicações mais comuns, destacam-se:

  • Construção civil: durante escavações em subsolos, para evitar que o lençol freático comprometa estruturas.
  • Sistemas de saneamento: no bombeamento de águas residuais e esgoto em estações de tratamento.
  • Áreas residenciais e comerciais: salvaguarda de garagens e corredores em caso de chuvas intensas.
  • Obras de infraestrutura: manutenção de locais de trabalho secos mesmo em períodos chuvosos.

Tipos de bombas de drenagem oferecidas pela Comercial Lanel

1. Bombas submersíveis

As bombas submersíveis são indicadas para aplicações em que o equipamento precisa ficar completamente imerso. Na Comercial Lanel, você encontra modelos capazes de drenar áreas alagadas, estações de esgoto e fossas sépticas, incluindo versões com triturador de sólidos (bombas trituradoras), que previnem entupimentos e asseguram maior eficiência no bombeamento de águas contaminadas.

Vantagens das bombas submersíveis:

  • Alta eficiência: maior rendimento hidráulico, pois não há necessidade de sucção através de tubulação.
  • Silenciosas: instaladas abaixo do nível da água, reduzem ruídos externos.
  • Proteção contra sobreaquecimento: a própria água resfria o motor, evitando danos.

2. Bombas centrífugas para drenagem

Para locais onde a água não apresenta grande quantidade de detritos ou sólidos em suspensão, as bombas centrífugas são uma ótima opção. Embora sejam geralmente montadas fora do fluxo de água, elas oferecem boa relação custo-benefício e são indicadas para áreas com drenagem de água limpa ou ligeiramente suja. Na Comercial Lanel, você também encontra linha de bombas centrífugas adequadas para pequenas estações de drenagem e sistemas de recalque em áreas alagadas, com opções de carcaças em ferro fundido ou aço inox para maior durabilidade.

Principais características:

  • Fácil instalação: muitos modelos dispõem de suporte e engates rápidos, garantindo uma montagem ágil.
  • Versatilidade: podem drenar líquidos de baixa a média viscosidade, servindo para irrigação, drenagem doméstica e pequena indústria.

Passo a passo para instalação correta                                                                                                                                             

1. Planejamento prévio

Primeiramente, identifique as características do local onde a bomba será instalada:

  • Nível do lençol freático: em áreas com lençol raso, recomenda-se o uso de bombas submersíveis para garantir sucção constante.
  • Profundidade da água: meça a profundidade máxima e mínima, considerando variações sazonais de chuva.
  • Tipo de líquido a ser drenado: água limpa, suja ou com sólidos? Bombas trituradoras são indicadas se houver sedimentos ou resíduos sólidos.
  • Ponto de descarte: verifique se há rede de drenagem ou reservatório para onde a água será bombeada.

Com base nesses dados, escolha o modelo adequado de bomba (submersível, centrífuga ou trituradora) e dimensione a tubulação de saída (diâmetro e material), evitando perda de carga excessiva.

2. Preparação da base ou suporte

  • Superfície nivelada: garanta que a bomba submersível fique apoiada em base firme, nivelada e sem obstruções.
  • Proteção contra sedimentos: utilize telas ou filtros na entrada da bomba para evitar que areia, pedras ou detritos prejudiquem o funcionamento.
  • Engates estanques: para bombas centrífugas, instale suportes com sistema de vedação para evitar vibrações e infiltrações indesejadas.

3. Conexão elétrica

  • Quadro de proteção: instale um quadro de comando com disjuntor adequado à amperagem da bomba e proteções contra sobrecarga e curtos-circuitos.
  • Cabo submersível: no caso de bombas submersíveis, utilize cabo elétrico com classificação para ambientes submersos (IP68 ou superior), evitando risco de choques e curtos.
  • Aterramento: obrigatoriamente, realize aterramento do motor da bomba para proteger contra descargas elétricas e prevenir acidentes.
  • Chave de boia: opte por instalar um flutuador automático (chave de boia) para ligar e desligar a bomba conforme o nível da água, garantindo proteção contra funcionamento em “vazio” ou queima do motor.

4. Posicionamento e fixação

  • Bombas submersíveis: mergulhe o equipamento no ponto de maior acúmulo de água, porém, sem que o fundo de areia ou lama o obstrua. Fixe o cabo de energia em patamar superior para evitar tração no conector.
  • Bombas centrífugas: posicione fora do fluxo de água, em local ventilado e protegido contra respingos. Verifique o alinhamento do eixo com a tubulação, evitando torções que causem esforço extra no motor.

5. Teste de funcionamento

Após a instalação hidráulica e elétrica:

  1. Verifique as vedações: confira todas conexões, prevenindo vazamentos.
  2. Acione a bomba sem carga: deixe-a funcionar brevemente sem água para checar ruídos anormais (desgaste nos rolamentos, desbalanceamento).
  3. Teste em carga real: com a bomba imersa ou com água disponível na entrada, verifique a vazão e a altura manométrica de acordo com as especificações do fabricante.
  4. Ajuste de boia: se houver chave de nível, certifique-se de que o ponto de partida e parada estão corretos, evitando ligações contínuas ou apagões frequentes.

Cuidados e manutenção preventiva

1. Inspeção visual periódica

  • Acúmulo de detritos: em áreas alagadas, folhas, galhos e sedimentos podem se acumular na entrada da bomba. Faça limpeza semanal para evitar entupimentos.
  • Verificação de cabos e conexões: examine isolamentos, abraçadeiras e fixadores elétricos, garantindo que não haja corrosão ou fios expostos.
  • Estado das vedações: anéis de vedação e retentores devem estar íntegros. Substitua peças danificadas para prevenir infiltrações que possam danificar o motor.

2. Rotina de testes de funcionamento

  • Acionamentos semanais: em períodos sem chuva, ligue a bomba pelo menos uma vez por semana por alguns minutos, mesmo sem água, para manter o motor lubrificado e prevenir emperramento de rolamentos.
  • Medição de corrente: utilize alicate amperímetro para confirmar que a corrente elétrica consumida está dentro dos parâmetros indicados pelo fabricante, evitando sobrecarga do circuito.
  • Análise de ruídos: ruídos excessivos ou vibrações podem indicar desalinhamento ou desgaste interno. Nesse caso, providencie manutenção corretiva imediatamente.

3. Limpeza e conservação

  • Limpeza externa: remova lodo, lama e incrustações da carcaça e hélice (no caso de bombas submersíveis), possibilitando melhor refrigeração e fluxo de água.
  • Verificação de peças de desgaste: palhetas, selos mecânicos e mancais devem ser substituídos assim que apresentarem sinais de desgaste, prevenindo falhas bruscas e prolongando a vida útil.

Dicas adicionais para instalação em áreas alagadas e submersas

  1. Antecipar condições extremas: em locais com histórico de enchentes, instale bombas reserva conectadas a geradores automáticos, garantindo operação contínua mesmo em falta de energia.
  2. Proteção contra sólidos grossos: se houver grande quantidade de resíduos (terra, gravilha), prefira bombas com rotores duplos ou bombas trituradoras, que trituram sólidos antes de o fluírem pela tubulação.
  3. Planejamento de escoamento: dimensione corretamente as tubulações de saída, evitando perdas de carga excessivas; utilize dutos com declividade mínima de 1% para facilitar o escoamento gravitacional quando a bomba desligar.
  4. Localização estratégica do painel de controle: instale o painel em local visível, de fácil acesso e protegido contra intempéries, com indicação luminosa de falhas ou sobreaquecimento.
  5. Capacitação da equipe: treine operadores e responsáveis pela manutenção para identificar rapidamente sinais de problemas, como cheiro de queimado, aquecimento excessivo ou redução de vazão.
  6. Utilização de boias extras: em sistemas mais críticos, use duas chaves de boia (uma para acionamento, outra para alarme), prevenindo que a bomba funcione de forma contínua caso a boia principal trave.

Considerações finais

A instalação correta e os cuidados constantes com bombas de drenagem em áreas alagadas e submersas são cruciais para evitar prejuízos, proteger estruturas e aumentar a vida útil do equipamento. Ao seguir as orientações apresentadas — desde o planejamento prévio até a manutenção preventiva — você garante mais segurança e eficiência no processo de bombeamento. Na Comercial Lanel, é possível encontrar diversas opções de bombas submersíveis, centrífugas e trituradoras, todas com tecnologia avançada e durabilidade comprovada para atender às necessidades de projetos residenciais, comerciais e industriais.

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