Erros em projetos hidráulicos

Erros em Projetos Hidráulicos: Veja os mais Comuns e Como Evitá-los!

Projetos hidráulicos bem elaborados são essenciais para garantir o funcionamento eficiente e seguro de edificações residenciais e comerciais. Entretanto, erros comuns em cada fase do projeto podem resultar em problemas como vazamentos, baixa pressão, aumento de custos e até falhas estruturais. Neste artigo, vamos apresentar os principais equívocos em projetos hidráulicos e indicar práticas para evitá-los.


1. Dimensionamento incorreto das tubulações

Primeiramente, o cálculo do diâmetro das tubulações deve considerar vazão, pressão disponível e simultaneidade de uso. Tubos subdimensionados causam baixa pressão e ruídos, enquanto tubos superdimensionados elevam custos desnecessariamente. Para evitar essa falha, siga a NBR 5626 para água fria e a NBR 8160 para esgoto, utilizando tabelas normativas e software de cálculo específico.


2. Cálculo falho da Altura Manométrica Total (AMT)

Em seguida, muitos projetistas esquecem de incluir perdas de carga em conexões e trechos curvos, subestimando a AMT necessária. Isso leva à seleção de bombas incapazes de atender à instalação. Recomenda-se calcular AMT somando a diferença de níveis, perdas por atrito em tubos e acessórios, conforme os “4 Conceitos Hidráulicos Fundamentais”.


3. Desconsiderar o Net Positive Suction Head (NPSH)

Além disso, ignorar o NPSH disponível pode causar cavitação na bomba, reduzindo vida útil e performance. Verifique sempre o NPSH requerido pelo fabricante e compare com o NPSH disponível no local. Manter uma margem de segurança previne ruídos, vibrações e danos internos à bomba.


4. Seleção inadequada da bomba e eficiência

Por outro lado, escolher uma bomba sem analisar sua curva de rendimento pode resultar em consumo excessivo de energia. Para evitar esse erro, opte por modelos cujo ponto de operação esteja próximo ao rendimento máximo indicado nas curvas do fabricante, garantindo economia e maior vida útil.


5. Ignorar proteção contra o golpe de aríete

Ademais, o fenômeno de golpe de aríete provoca picos de pressão capazes de danificar tubulações e acessórios. Projete dispositivos de amortecimento, como chaminés de equilíbrio ou alívio de pressão, conforme analisado pela ABNT e descrito pela literatura técnica.


6. Falta de previsão para manutenção e acesso

Por fim, não prever pontos de acesso para limpeza e manutenção (valetas, drenos e caixas de inspeção) dificulta intervenções futuras. Inclua sempre tampas de visita e registros em locais estratégicos, facilitando eventuais reparos sem desmontagens extensas.


Conclusão
Corrigir esses erros comuns desde a fase de projeto garante instalações hidráulicas mais seguras, econômicas e duráveis. Portanto, invista em cálculos precisos, normas técnicas e escolhas de equipamentos adequados.

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