Introdução
É comum, no bate-papo técnico e no dia a dia da manutenção, ouvir nomes populares para equipamentos: “bomba sapo”, “bomba jacaré”, “bomba caracol”. Esses apelidos facilitam a conversa e ajudam a identificar visualmente ou funcionalmente cada modelo. Abaixo está a explicação dos motivos mais frequentes que geram esses nomes.
1) “Bomba sapo” — o que é e por que ganhou esse apelido?
A expressão bomba sapo costuma ser usada no Brasil para bombas submersíveis portáteis do tipo vibratório ou pequenas submersíveis usadas em poços rasos, drenagem e captação temporária. Em textos técnicos e em lojas do setor, esse termo aparece como sinônimo coloquial de bombas submersas de pequeno porte.
Por que “sapo”? Existem duas explicações frequentemente citadas:
- Aparência e porte compacto — o corpo curto e “gordinho” lembra, para algumas pessoas, a silhueta de um sapo.
- Modo de operação / uso — por ser um equipamento que fica submerso e “salta” água para fora, as pessoas associam ao movimento do sapo.
Quando usar: indicado para drenagem, esvaziamento de reservatórios rasos e aplicações móveis (irrigação temporária, escoamento).
2) “Bomba jacaré” — marca, função ou formato
O termo jacaré aparece tanto como nome comercial/modelo (por exemplo, produtos com nome “Jacaré” em catálogos) quanto como apelido para bombas submersíveis com triturador ou para motobombas com carcaça alongada. Há páginas de fabricantes e revendas que listam modelos “Jacaré” (ex.: Famac). Isso mostra que, em muitos casos, o apelido vem do nome comercial que virou uso popular.
A associação com “jacaré” pode também derivar de características visuais (peças longas, “boca” do sistema de sucção/triturador) ou da força/robustez do equipamento, imagens e nomes de modelos suportam essa hipótese, mas não existe uma única “origem histórica” documentada em todas as regiões.
3) “Bomba caracol” — do termo técnico ao apelido popular
Aqui temos um caso em que o apelido tem forte relação com um componente técnico: a carcaça em forma de caracol (voluta, ou coletor em caracol) é uma geometria clássica das bombas centrífugas. Em documentos e manuais técnicos essa configuração aparece descrita como “caracol” ou “voluta”, o que explica o uso do termo no vocabulário popular.
Portanto, “bomba caracol” tende a identificar uma bomba centrífuga cujo corpo ou coletor tem essa geometria — o nome é menos folclórico e mais técnico-descritivo do que “sapo” ou “jacaré”.
4) Como surgem apelidos em geral?
Os apelidos para equipamentos surgem por alguns caminhos recorrentes:
- Aparência visual (semelhança com animais/objetos).
- Movimento ou som (forma de operação que lembra algo conhecido).
- Nome comercial (um fabricante nomeia um modelo e o nome vira genérico).
- Região e hábito (variações regionais do vocabulário técnico).
Conclusão
Os apelidos ajudam a comunicar rápido entre profissionais e usuários, mas podem confundir se usados sem contexto técnico, por isso, ao especificar um serviço ou comprar uma bomba, confirme o tipo técnico (submersa, submersível, centrífuga, periférica, trituradora), a vazão, e a altura manométrica. Para orientações práticas sobre escolha e aplicação, veja os guias da Comercial Lanel.
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